Seu Júlio já beirava seus setenta anos. Era aposentado desde os sessenta.
O velhinho boa praça era cheio de lorotas. Gozador que só ele.
Contou-me que uma vez ia passando perto de um prostíbulo quando foi abordado por uma garota de programa.
- E ai, vamos nessa, não custa tentar. Quem sabe?
- Não filha, eu já não posso. Fui categórico na minha resposta.
- Vá lá tio, para com este papo besta. Entra, vamos curtir. A mocinha insistiu.
Aquela alcunha de tio me fez voltar aos meus tempos de garotão.
Entrei e dei conta do serviço. Parecia que eu tinha vinte anos.
Servi-me do mesmo prato três vezes com pequenos intervalos.
-Show de bola tio, e ainda estava com conversa fiada dizendo que não podia mais.
A garota estava eufórica e extasiada ao mesmo tempo.
- Transar eu posso. O que eu não posso é pagar. Com esta aposentadoria não tem quem aguente.
Falei e fui saindo de mansinho.
Seu Júlio voltou para casa com o sentimento do dever cumprido.
Seu Júlio era gozador em todos os sentidos
Adaptado de uma piada da internet.