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Eu preciso...


De um quintal onde eu possa plantar Jasmins, bugaris e margaridas.

Nas manhas de todos os dias, esperarei pelas borboletas azuis rara que elas, num faz de conta escutem  estórias contadas por mim e depois repassem para o vento.

Eu preciso de um jardim em frente a minha casa pintada de amarelo onde eu possa plantar
cajas, mangas, sapotis e doces laranjas nas tardes de todos os dias contarei estórias de meninos e de homens grandes.

Sentado num banquinho de madeira com couro de vaca esperarei, olhando para o céu, o sol brincando de esconde-esconde ate que chegue a noite.

E eu possa contar com o meu dedo indicador quantas estrelas estão banhando de luz as cajás, mangas, sapotis e laranjas doces que dei com a mão direita para os meninos e os homens grandes que passavam sorriam e me diziam alegremente, boa tarde, senhor.

(Este poema, é para a saudade da casa de Vovô Quinco e Vovó Constancia, la em Varzea Alegre)
Cláudio Correia - 28.8.14)

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